Equipa ClimActiC

AE D. Sancho I realiza Fórum Comunitário sobre adaptação climática em Vila Nova de Famalicão no âmbito do ClimActiC

O Agrupamento de Escolas Dom Sancho I, em Vila Nova de Famalicão, realizou no dia 5 de junho, entre as 18h30 e as 20h00, o Fórum Comunitário no âmbito do Projeto ClimActiC. O evento foi organizado por professoras e estudantes das turmas 1202 e 1203.

Além da presença de estudantes e das professoras envolvidas, o Fórum reuniu membros da comunidade a nível local e regional, entre eles a Professora Doutora Isabel Menezes (coordenadora do Projeto ClimActiC), o Dr. Tiago Vale (CIM Ave, parceira do ClimActiC), Dr. Pedro Fonseca (chefe de Divisão do Ambiente na Câmara Municipal de Famalicão), Rui Pedro Ribeiro (FAGRICOOP – Cooperação agrícola de Famalicão), Professor Doutor Joaquim Faria (LSRE-LCM/FEUP), a estudante Andreia Gomes, a Dra. Sandra Pimenta (PAN Vila Nova de Famalicão) e o Dr. Ricardo Barroso (representante da direção do Agrupamento).

No evento foi apresentado o trabalho realizado durante o projeto em torno dos impactos das alterações climáticas na região e houve um debate sobre a gestão da adaptação climática no território de Famalicão.

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Fórum Comunitário sobre adaptação climática na região do Douro é realizado pelo Agrupamento de Escolas João Araújo Correia no âmbito do ClimActiC

Aproximadamente 200 pessoas reuniram-se no Fórum Comunitário – Plano de Adaptação Climática na RDD, em 19 de maio, no Teatrinho Reguense, em Peso da Régua. Promovido pelo Agrupamento de Escolas João Araújo Correia (AEJAC), o evento teve a organização de estudantes do 10º (turmas B e E) e 11º ano (turma C), além dos e das professores/as.

O Fórum integra o Projeto ClimActiC, que em Peso da Régua, reuniu estudantes e atores da comunidade para analisar o impacto das alterações climáticas na vitinicultura da região do Douro, ao promover reflexões sobre medidas de adaptação a implementar.

A programação do Fórum envolveu três painéis. O primeiro foi a abertura dos trabalhos e contextualização do Projeto ClimActiC, no qual a Professora Doutora Ana Cristina Torres esteve presente como representante do Projeto e apresentou dados das atividades desenvolvidas com os/as estudantes e docentes. Nesta sessão, participaram também representantes da direção do AEJAC e da Câmara Municipal de Peso da Régua (CMPR). Já no segundo painel foram apresentadas as propostas e os trabalhos dos e das estudantes, desenvolvidos ao longo do Projeto ClimActiC.

O terceiro painel foi destinado à realização de palestras técnicas da Eng. Cândida Vale (IVDP), PhD Lia Dinis (UTAD – CITAB), Eng. Hugo Fonseca (Quinta da Pacheca) e Dra. Mónica Valente (CMPR). No final, realizou-se uma sessão de debate, na qual foram partilhadas questões e inquietações em torno das políticas de adaptação climática na região de Peso da Régua.

Mais informações no Facebook do AEJAC.

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ClimActiC apresenta comunicação sobre potencialidades de metodologias participativas para reforçar o papel da juventude na adaptação climática

Investigadoras do projeto ClimActiC apresentaram uma comunicação oral e publicaram um artigo no âmbito do INTED2023: 17th annual International Technology, Education and Development Conference. A conferência decorreu em março deste ano, na cidade de Valência (Espanha).

Intitulado “How can the use of participatory and co-creation approaches enhance young people´s civic participation for climate change adaptation?”, o trabalho é de autoria de Sara Pinheiro, Ana Cristina Torres, Juliana Diógenes-Lima, Bruna Pereira e Carla Malafaia.

O artigo foca a educação para as alterações climáticas, por meio de investigação participativa em 7 escolas de 7 regiões do Norte de Portugal, com a colaboração dos centros de investigação da Universidade do Porto.

O trabalho analisa também conversas sobre alterações climáticas, investigação e política entre decisores políticos, agentes económicos, ativistas e investigadores para o co-desenho de soluções acionáveis a nível local.

Neste sentido, são exploradas as potencialidades da investigação participativa com jovens e professores a partir das experiências educativas no âmbito do Projeto ClimActiC.

Assim, de modo mais amplo, o artigo discute a importância de um modelo de aprendizagem mútua, através de uma abordagem de cocriação, que permitirá enfrentar os desafios da adaptação climática, trazendo para a escola o debate crucial da educação para a cidadania e da participação cívica de jovens.

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Projeto ClimActiC é destaque no Jornal Público

A repórter Renata Mendes, da coluna Azul, publicou no jornal Público uma notícia sobre o Projeto ClimActiC, com destaque para o Seminário Final realizado no dia 5 de maio, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).

A notícia destaca que o projeto pôs 350 alunos a discutir problemas ambientais e a procurar soluções em conjunto com professores, cientistas e várias entidades.

O texto menciona ainda que, entre outros métodos, os e as jovens que participaram no ClimActiC usaram estratégias como uma Árvore do Problema Climático, a Nuvem de Soluções e o Speed Climate Dating, para localizar soluções com todos os actores envolvidos.

Leia a reportagem completa aqui para conhecer “oito casos tratados nos nossos laboratórios climáticos colaborativos que ajudaram a perceber que, para resolver uma boa parte destes problemas locais é preciso (mais do que dinheiro) investir na informação e sensibilização”, como escreve a repórter Renata Mendes.

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Seminário Final reúne estudantes e docentes de sete escolas de diferentes regiões do Norte de Portugal

O Seminário Final do Projeto ClimActiC reuniu mais de 280 participantes, no passado dia 5 de maio, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).

Participaram estudantes e docentes de 7 escolas de diferentes regiões do Norte de Portugal, investigadores/as e demais convidados/as para apresentar e debater os resultados de quase dois anos do projeto.

Na Sessão de Abertura, estiveram presentes o Vice-Reitor, Pedro Rodrigues (Investigação e Inovação), o Diretor da FPCEUP, Pedro Nobre, Carla Malafaia (Líder do WP1, do CIIE/FPCEUP), Orfeu Bertolami (Líder do WP2, do CF-UM-UP), Isabel Macedo Pinto (Representante do WP3, do CPUP/FPCEUP), Joaquim Faria (Líder do WP4, do LSRE-LCM/FEUP), Ana Cristina Torres (Líder do WP5, do CIIE/FPCEUP) e Isabel Menezes (Investigadora responsável pelo ClimActiC).

Contamos ainda com a presença de Fanny Fernandes, para efeitos de acompanhamento e monitorização do projeto ClimActiC, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), entidade financiadora.

A Mostra de Pósteres, produzidos pelos/as estudantes envolvidos/as no Projeto ClimActiC, permitiu assinalar impactos desde a redução da quantidade e qualidade de recursos hídricos, perda de biodiversidade, secas prolongadas ou redução da produtividade agrícola.

Por seu lado, as soluções pensadas passam por apoios financeiros para a dinamização de projetos de adaptação climática, ações de sensibilização e de comunicação para e com as populações e implementação de sistemas de rega automática e inteligentes para os jardins públicos.

Contamos com uma mesa-redonda que promoveu o debate entre duas professoras, três estudantes e o representante da CIM Tâmega e Sousa sobre as suas experiências no Projeto ClimActiC e perspetivas sobre os próximos passos perante as oportunidades criadas em cada território.

O Comentário Final foi conduzido pelo convidado Pedro Reis, Professor e Investigador do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, com uma reflexão sobre a importância do papel dos/as jovens para o debate sobre as alterações climáticas nos contextos educativos.

O Seminário foi encerrado por Isabel Menezes (CIIE/FPCEUP) que parabenizou os e as estudantes e professores/as pela robustez do trabalho desenvolvido nestes dois anos do Projeto ClimActiC.

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Duas comunicações do Projeto ClimActiC são apresentadas no VII Encontro Nacional de Jovens Investigadores em Educação

O projeto ClimActiC apresentou duas comunicações orais no VII Encontro Nacional de Jovens Investigadores em Educação (ENJIE), realizado em 3 e 4 de fevereiro de 2023, dedicado ao tema “Desafios Atuais na Investigação em Educação: Agendas Emergentes”. O evento decorreu na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto (ESE/IPP) e na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).

Uma das comunicações foi apresentada por Juliana Diógenes-Lima e Carla Malafaia, com o título: “Justiça Climática nos contextos urbano e rural: perceções de jovens sobre a experiência de participação em Laboratórios Climáticos Colaborativos em duas regiões do Norte de Portugal”.

A investigação teve por objetivo explorar as perceções de jovens do Ensino Secundário de duas regiões do Norte de Portugal, nos contextos rural e urbano, sobre i) a experiência de participação em Laboratórios Climáticos Colaborativos (CiCli-Labs), uma metodologia participatória educativa, inspirada em modelos de aprendizagem transgressiva sobre mudança climática, e ii) os futuros climáticos das suas regiões, em articulação com as dimensões da justiça climática.

Foram apresentados e discutidos desafios à adaptação climática a nível comunitário, como a necessidade de criar espaços de participação que reconheçam os/as jovens como atores políticos e com agência climática.

Também foi realizada a comunicação oral intitulada: “O desenvolvimento profissional docente num projeto de educação climática com metodologias participatórias”, de autoria das investigadoras Bruna Pereira, Amélia Lopes e Ana Cristina Torres.

Esta investigação pretendeu compreender os contributos para o desenvolvimento profissional docente, através da implementação do perfil comunitário num projeto de educação climática. Esta abordagem permite a construção de um perfilamento da natureza, necessidades e recursos de um território.

Foram debatidos alguns resultados preliminares do estudo, como o facto de que parecem haver diferentes focos de desenvolvimento, seja na construção de saberes no âmbito das alterações climáticas ou nas necessidades de aprendizagem dos/as alunos.

Leia mais no Livro de Resumos do VII ENJIE.

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Docentes de escolas do Norte de Portugal participam da formação do Projeto ClimActiC

Teve início a 2ª Oficina de Formação de professores promovida pelo Projeto ClimActiC, no formato B-Learning, no passado dia 30 de novembro. Com foco em Educação Climática, Cidadania e Participação, a formação tem como objetivo capacitar os e as professores/as para trabalharem com colegas e com a comunidade, dando resposta aos objetivos da educação e da ação climática da Agenda 2030, em articulação com o Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade.

A formação decorrerá até maio, com professores/as dos Agrupamentos de Escolas de: Vila Nova de Cerveira; Gaia Nascente; João Araújo Correia (Peso da Régua); Macedo de Cavaleiros; Frazão; Escola Secundária de Vila Verde e Escola Secundária D. Sancho I (Famalicão).

Ao longo das sessões, os e as professores/as organizam e participam de atividades do Perfil Comunitário Climático, dos Laboratórios Climáticos Colaborativos (CiCli-Labs) e dos Fóruns Comunitários, com o apoio das investigadoras do Projeto que integram o Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE), da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).

Os/as professores/as inscritos na formação serão também convidados a participar no Seminário final do ClimActiC, a decorrer nos últimos meses do projeto. Durante a Oficina de Formação, realizar-se-ão ainda grupos de escrita colaborativa entre professores e membros da equipa de investigação do ClimActiC.

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Investigadoras do ClimActiC apresentam duas comunicações orais e um póster no XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação

O Projeto ClimActiC apresentou duas comunicações orais e um póster no XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (SPCE), decorrido nos dias 15, 16 e 17 de setembro de 2022.

Com o tema “Educação e Cidades: Tempos, espaços, atores e culturas”, o seminário foi realizado na Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx) e na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), em Lisboa e online. Três trabalhos do ClimActiC foram apresentados no evento:

– Comunicação oral

Título: Laboratórios Climáticos Colaborativos: desenvolvimento de processos e metodologias participativas para a adaptação climática comunitária

De autoria das investigadoras Juliana Diógenes-Lima, Eunice Macedo, Sofia Marques da Silva e Carla Malafaia, a comunicação apresentou as potencialidades de espaços como os Laboratórios Climáticos Colaborativos (CiCli-Labs), metodologia participativa de base comunitária desenvolvida no âmbito do projeto, em termos de educação climática, envolvimento comunitário e participação.

A comunicação, apresentada pela investigadora Juliana Diógenes-Lima, também analisou o modo como abordagens concetuais e metodológicas aderem, na prática, a diferentes contextos locais e de que forma potenciam a partilha de poder, de conhecimento e de recursos com vista à adaptação climática na região Norte.

– Comunicação oral

Título: Impactos das alterações climáticas num ecossistema local – perfil comunitário de jovens

De autoria das investigadoras Clementina Rios, Juliana Diógenes-Lima, Bruna Pereira, Joana Cruz, Amélia Lopes e Isabel Menezes, esta comunicação apresentou um estudo realizado  numa escola secundária da região Norte, parceria do ClimActiC. Apresentado pela Doutora Clementina Rios, o trabalho discutiu resultados preliminares, como a identificação de cocriação e desenvolvimento de estratégias, de soluções e de recomendações acionáveis para sensibilizar e agir em prol da preservação e conservação do ecossistema local. Na comunicação, também se apresentou e debateu processos de transferência de conhecimentos e experiências sobre as alterações climáticas entre os diversos atores sociais locais envolvidos no projeto.

– Póster

Título: Desenvolvimento de perfis comunitários climáticos nas escolas: uma experiência de investigação colaborativa e desenvolvimento profissional de professores

De autoria das investigadoras Bruna Pereira, Leanete Dotta, Amélia Lopes e Ana Cristina Torres, o trabalho apresentou um processo de investigação colaborativa e desenvolvimento profissional com docentes do 3º CEB e Ensino Secundário de escolas parceiras do ClimActiC. O foco do póster foi discutir o potencial pedagógico do desenvolvimento de perfis comunitários climáticos nas escolas como estratégia de educação para a participação na ação climática, bem como efeitos da experiência de investigação colaborativa e formação contínua de professores para a promoção da educação climática nas escolas.

Mais detalhes podem ser lidos no Livro de Resumos do congresso da SPCE 2022.

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Escola em Chaves é palco de sessão dos Cicli-Labs

Jovens em ação: preparação da Árvore do Problema Climática para sessão com atores sociais

Os/as alunos do 8º ano do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins, em Chaves, juntamente com suas professoras de Geografia, Ciências Naturais e Cidadania e Desenvolvimento, debateram, ao longo do primeiro semestre de 2022, fenómenos associados às alterações climáticas que têm se intensificado no concelho de Chaves.

Após a realização de atividades debatidas em sala de aula, os/as jovens focaram a sua investigação nas cheias, que emergiram como os problemas climáticos locais mais preocupantes.

Estes problemas, bem como as suas causas e consequências para a região, foram o ponto de partida das sessões de Laboratórios Climáticos Colaborativos (Cicli-Labs) com o objetivo de potenciar diálogo e cocriação de soluções acionáveis.

Para isso, uma sessão de Cicli-Labs promoveu atividades de articulação entre atores de diversos setores, incluindo a Dra. Esther Garrido, da Associação Inspira; as Dras. Rafaela Guimarães e Daniela Correia, da Aquavalor; e o Dr. Francisco Melo, vice-presidente da Câmara Municipal de Chaves.

A sessão teve como objetivo construir um plano colaborativo de adaptação climática, privilegiando o trabalho de investigação conduzido pelos/as jovens estudantes e potenciando a partilha de conhecimentos e discussões sobre cidadania, política e clima.

Esta sessão ocorreu no Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins em 9 de junho. Inicialmente, os/as jovens criaram a Árvore do Problema Climático, representando as causas e efeitos das cheias na região. A partir disto, foram debatidas possíveis soluções a colocar em prática.

Os/as jovens sugeriram a realização de limpeza voluntária dos rios e de campanhas de sensibilização com uso de imagens, o que debatido com os atores sociais. A preocupação que emergiu desta sessão, por parte dos/das estudantes, está relacionada ao rio Tâmega. Neste sentido, foram debatidas propostas de proteção do rio, focadas na remoção de resíduos.

No próximo ano, será dado seguimento a estas propostas para resolução do problema climático em Chaves, com a articulação de estratégias de implementação das ideias debatidas nos CiCli-Labs.

O objetivo será desenvolver, por meio do diálogo, estratégias regionalmente articuladas e amplamente divulgadas para colmatar os problemas climáticos locais apontados pelos/as jovens estudantes do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins.

Por fim, espera-se que estes laboratórios apontem possíveis caminhos colaborativos de adaptação climática para o fortalecimento da resiliência local neste concelho.

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Escola em Caminha é palco de sessão dos CiCli-Labs

Estudantes e atores sociais debatem soluções possíveis para problemas climáticos locais

Os/as alunos do 11º ano do Agrupamento de Escolas do Concelho de Caminha, juntamente com suas professoras de Geografia debateram, ao longo do primeiro semestre de 2022, fenómenos associados às alterações climáticas que têm se intensificado no concelho de Caminha.

Após a realização de atividades debatidas em sala de aula, os/as jovens focaram a sua investigação no aumento do nível médio da água do mar e nos incêndios, que emergiram como os problemas climáticos locais mais preocupantes.

Estes problemas, bem como as suas causas e consequências para a região, foram o ponto de partida das sessões de Laboratórios Climáticos Colaborativos (Cicli-Labs) com o objetivo de potenciar diálogo e cocriação de soluções acionáveis.

Para isso, uma sessão de Cicli-Labs promoveu atividades de articulação entre atores de diversos setores, incluindo a Dra. Liliana Ribeiro, Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Caminha (CMC); o Dr. Filipe, arquiteto paisagista da CMC; a Dra. Lucy Small, da Associação de Defesa do Patrimônio – COREMA; a Dra. Sandra Estévens, da CIM Alto Minho; e, por fim, a Doutora Rita Ruivo Marques, do Laboratório Associado LSRE (Laboratório de Processos de Separação e Reacção) e LCM (Laboratório de Catálise e Materiais), da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A sessão teve como objetivo construir um plano colaborativo de adaptação climática, privilegiando o trabalho de investigação conduzido pelos/as jovens estudantes e potenciando a partilha de conhecimentos e discussões sobre cidadania, política e clima.

Esta sessão ocorreu no Agrupamento de Escolas do Concelho de Caminha em 2 de junho. Inicialmente, os/as jovens criaram a Árvore do Problema Climático, representando as causas e efeitos do aumento do nível médio das águas e dos incêndios. A partir disto, foram debatidas possíveis soluções a colocar em prática.

Entre algumas soluções possíveis debatidas entre os presentes, estão a utilização de menos transportes privados, combinada com a utilização de mais carros elétricos e bicicletas. Também se debateu a necessidade de reduzir o consumo de plásticos e procurar alternativas aos combustíveis fósseis no concelho.

Espera-se que estes laboratórios apontem possíveis caminhos colaborativos de adaptação climática para o fortalecimento da resiliência local em Caminha.

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